— O Anjo escreve em seu livro da vida costurando-o com uma agulha de
osso, agulha essa de um passado desconhecido, de memórias apagadas. Para
a costura e vida dessas letras, passava pelo minúsculo furo da agulha
linhas de sentimentos que pareciam veias secas. Decidiu então pegar essa
agulha e mergulhar no nanquim, seu sangue negro, começou assim a tatuar
em seu próprio corpo ao alcance da hipoderme um Dragão, para que os
rastros da essência dos riscos não de perdessem.
Fragmento: Angelus — (2012, póstumo)
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